Rockbolts e cabos (2)

Rockbolts

Boltes de rochas ancorados mecanicamente

As âncoras de rockbolt de concha de expansão vêm em uma ampla variedade de estilos, mas o princípio básico da operação é o mesmo em todas essas âncoras. Como mostrado na Figura 2, os componentes de uma âncora típica de concha de expansão são um cone cônico com um fio interno e um par de cunhas mantidas no lugar por uma fiança. O cone é parafusado na extremidade rosqueada do parafuso e todo o conjunto é inserido no orifício que foi perfurado para receber o rock -cort. O comprimento do orifício deve ser de pelo menos 100 mm mais longo que o parafuso, caso contrário a fiança será desalojada por ser forçada contra o final do orifício. Uma vez que a montagem estiver no lugar, um puxão acentuado na extremidade do parafuso se assentará na âncora. Apertar o parafuso forçará o cone ainda mais na cunha, aumentando assim a força da âncora.

Essas âncoras de conchas de expansão funcionam bem em hard rock, mas não são muito eficazes em rochas estreitamente articuladas e em rochas macias, devido à deformação e fracasso da rocha em contato com as garras da cunha. Nessas rochas, recomenda -se o uso de âncoras de cartucho de resina, descrito posteriormente neste capítulo.

Na outra extremidade do Rockbolt da âncora, uma cabeça fixa ou o sistema de extremidade rosqueada e porca podem ser usados. Em ambos os casos, é necessária alguma forma de placa facial para distribuir a carga do parafuso para a face da rocha. Além disso, é necessária uma arruela cônica ou assento cônico para compensar o fato de que a face da rocha raramente é raramente em ângulos retos com o parafuso. Uma grande variedade de placas face e arruelas cônicas ou abobadadas está disponível nos fornecedores de rockbolt.

Em geral, os fios no rockbolts devem ser o mais grosseiros possível e devem ser rolados em vez de cortar. Um fio fino é facilmente danificado e causará problemas de instalação em um ambiente subterrâneo típico. Um fio de corte enfraquece o parafuso e não é incomum ver parafusos com fios cortados que falharam no primeiro fio na parte traseira da porca. para situações em que são necessários parafusos de alta resistência.

O tensionamento das rochas é importante para garantir que todos os componentes estejam em contato e que uma força positiva seja aplicada à rocha. No caso de parafusos de 'segurança' da luz, a quantidade de tensão aplicada não é crítica e apertar a porca com uma chave convencional ou com uma chave de torque pneumática é adequada. Onde os parafusos são necessários para transportar uma carga significativa, é geralmente recomendável que uma tensão de aproximadamente 70% da capacidade do parafuso seja instalada inicialmente. Isso fornece uma carga conhecida com uma reserva em caso de carga adicional induzida por deslocamentos na massa da rocha.

Uma das principais causas da falha do rock -cort é a ferrugem ou a corrosão e isso pode ser neutralizado preenchendo a lacuna entre o parafuso e a parede do brilho com rejunte. Embora isso não seja necessário em aplicações de suporte temporário, o rejunte deve ser considerado onde a água subterrânea provavelmente induzirá corrosão ou onde os parafusos são obrigados a executar uma função de suporte 'permanente'.

O método tradicional de rejunte de rocha posterior é usar um tubo de rejunte curto para alimentar o rejunte no orifício e um tubo de respiro menor de diâmetro, estendendo -se até a extremidade do orifício, para sangrar o ar do orifício. O tubo de respiro é geralmente gravado na haste do parafuso e isso tende a causar problemas porque esse tubo e seus acessórios podem ser danificados durante o transporte ou inserção no orifício. Além disso, o painel frontal deve ser perfurado para acomodar os dois tubos. Selando o sistema para injeção de rejunte pode ser um problema.

Muitas dessas dificuldades são superadas usando um parafuso de núcleo oco. Embora mais caros que os parafusos convencionais, esses parafusos ocos tornam o processo de rejunte muito mais confiável e devem ser considerados onde forem necessárias instalações permanentes de rockbolt. O rejunte deve ser injetado através de um tubo de rejunte curto inserido no colarinho do orifício e o orifício central no parafuso deve ser usado como um tubo de respiro. Ao instalar esses parafusos em ruínas, o rejunte deve ser alimentado através do parafuso até o final do orifício e o tubo curto usado como um tubo de respiro.

Como o objetivo principal de rejuntar parafusos ancorados mecanicamente é impedir a corrosão e bloquear a âncora mecânica, o requisito de força para a rejunte não é tão importante quanto no caso de cavilhas ou cabos rejuntados (a serem discutidos mais adiante). O rejunte deve ser prontamente bombeável sem ser muito fluido e uma taxa típica de água/cimento de 0,4 para 0,5 é um bom ponto de partida para uma mistura de rejunte para esta aplicação. É mais importante garantir que o espaço anular entre o parafuso e a parede do buraco seja completamente preenchido com rejunte. O bombeamento deve ser continuado até que haja uma indicação clara de que o ar parou de sangrar através do tubo de respiro ou que o rejunte é visto para retornar através deste tubo.